sábado, 28 de novembro de 2009

"AS VEZES É MELHOR FICAR QUIETO E DEIXAR QUE PENSEM QUE VOCÊ É UM IDIOTA, DO QUE ABRIR A BOCA E NÃO DEIXAR NENHUMA DÚVIDA."

domingo, 18 de outubro de 2009

Minha querida Tia Gaby

Quase todo domingo vou visitar Tia Gaby e a cada vez é tão triste constatar a degradação causada por uma doença. Uma mulher que era forte, animada, incansável e agora jaz numa cama...dói muito o coração!
É mais uma pessoa-referencia na minha história de vida que está indo...minha mãe espiritual, minha 1a. formadora numa caminhada religiosa, uma amiga que sempre esteve ao meu lado rezando na minha gravidez, que acolheu meu filho e até hoje lembra dele pequenino na sua casa participando das reuniões, a pessoa que me visitou qdo operei do meu câncer, que enquanto teve forças e agia sózinha, me ligava e passava horas ao telefone me orientando e animando perante as dificuldades da vida.
Que saudades desta mulher firme e sempre pronta a ajudar os seus filhos espirituais...Ela ainda está lúcida e lembra de muitos fatos desta época, apesar de confundir os mais recentes e talvez seja isto que mais me dói...ver que o corpo nao tem forças mas a memória e o coração continuam vivos.
Hoje ela conversou sobre o tempo que foi muito rica, frequentava a alta sociedade parisiense e disse bem assim: Deus me tirou tudo e na hora eu completei e disse: menos a sua dignidade e a sua fé...E ela bateu palmas rindo e falando: é isso mesmo.
Como fiquei tocada com este nosso pequeno diálogo; para escutá-la tenho que me aproximar bem da sua boca pois sua voz já está bem baixinha, mas ainda é cheia de unção e sabedoria. Deus pode permitir que percamos muitas coisas: bens materiais, pessoas, situação financeira...mas só nós podemos perder a nossa dignidade e a nossa fé. As vezes as perdas são justamente para testar até que ponto nossa fé é firme e verdadeira...confiamos realmente que Deus só quer o nosso bem? Que de todo mal podemos tirar um bem? Acreditamos que não temos um Deus punitivo? Que coisas ruim muitas vezes acontecem com nosso próprio consentimento, porque procuramos ou permitimos as mesmas?
Hoje eu acredito plenamente que Deus é bom e é Amor...que muitas vezes sofri porque eu fui atrás do sofrimento, porque deixei valores corretos de lado para correr atrás das ilusões que são passageiras...que muitos sofrimentos tb são canais de purificação - as vezes não só para mim mas para alguém próximo - mas confesso que não foi nada fácil chegar até esta aceitação do sofrimento, como ainda não é...mas tento não sofrer com o desespero movido pela descrença, mas com a certeza de que vai passar, porque tudo passa mas o amor de Deus não cessa nunca...é ele que me fortalece nesta caminhada terrena.
Como podemos viver e acreditar num futuro promissor com estas guerras geradas pelo tráfico se não for na confiança de que Deus não gerou este clima na nossa cidade? Só através Dele podemos ter a esperança de que tudo passará, que voltaremos a viver com mais liberdade e sem medo da violência.
Minha doce tia Gaby, que o nosso bom Pai tenha compaixão de suas dores e que a sra. faça delas um caminho para chegar direto ao céu quando chegar a hora do seu encontro face a face com o criador. Eu sou muito grata a Deus por ter me dado este "anjo" como mãe espiritual...sua vida nesta terra fecundou muitos valores na minha vida e assim eu posso expressar aqui a minha ternura e o meu grande amor por você! Que Deus a abençoe!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Resumo do texto: o mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem

O texto começa com uma metáfora feita pelo padre jesuíta Antonio Vieira a respeito da diferenciação entre os cristãos-novos e os cristãos-velhos, entre a fé e a maleabilidade da crença dos povos europeus e dos nativos do Brasil, os “brasis”. Evangelizar os pagãos do velho mundo era uma tarefa árdua e dolorosa, mas o resultado deste trabalho ficava para sempre duro e rijo como o mármore. Catequizar os “brasis” era como trabalhar com a murta, um arbusto maleável, mas que por um descuido qualquer do jardineiro já cresciam galhos e folhas e assim era com os nativos que voltariam ao estado primitivo.

Os índios, os tupinambás, não resistiam a uma nova aprendizagem da religião do povo branco, os “karaibas”, mas buscavam no seu próprio universo religioso e cultural, referencias para traduzir todo este aprendizado, ou seja, eles se sentiam efetivamente cristãos, mas precisavam dar um sentido para esta nova fé. A preservação dos costumes originais pelos índios, a guarda da sua memória e tradições culturais, foi o principal responsável pelo insucesso parcial do projeto de evangelizar os gentios. Sob a justificativa de doutrinar as almas dos indígenas, perpretaram-se muitos abusos, inclusive com o seqüestro dos jovens guerreiros das tribos que eram levados aos centros doutrinários e depois devolvidos as aldeias para disseminarem a nova doutrina entre o seu povo. Mesmo depois de catequizados, os índios continuaram a praticar os rituais gentílicos, a inconstância dos índios obrigava os religiosos a promover uma constante reevangelização: a inconstância é uma constante na equação selvagem.

Um dos aspectos da cultura Tupinambá que mais trabalho deu aos missionários foi a religião da guerra, que para os índios era uma questão de honra. Podiam até deixar de lado o canibalismo, mas a vingança era um ponto inegociável. A imortalidade da alma era obtida pela vingança contra os seus inimigos, e até para quem morria, a morte era justificável e uma necessidade social: matem-me e os meus me vingarão, era o destino de todos. Pe. Vieira constatou que os índios “ainda depois de crer, são incrédulos”, pois possuíam ausências de sujeição que dificultavam a total conversão. Não tinham leis porque não tinham rei (um poder centralizador) e assim não tinham fé porque não tinham leis, se submetiam ao que diziam os profetas e padres exceto no que não queriam. Era uma ordem onde o devir e a relação prevalecia sobre o ser e a substancia. Crer ou não crer era uma questão respondida pelas vantagens materiais que os gentios pudessem obter, o que levou a uma imagem negativa do índio.

Matava-se o inimigo e a sua carne era devorada, menos pelo matador que acumulava mais nomes na sua historia de vida, em meio a uma festa regada de cauim (bebida fermentada a base de milho ou mandioca) onde os índios bebiam para não esquecer o motivo da vingança e já bêbados, esqueciam toda a fé cristã. O cauim era o elixir da inconstância e um sério aborrecimento para os missionários. Esse cerimonial de guerra, vingança, canibalismo era o que os missionários procuravam destruir. Para obterem o total controle dos índios, realizaram uma implacável guerra teológica-politica em que o canibalismo foi amplamente combatido principalmente entre os jovens e as mulheres. O abandono desta prática representou à perda de uma dimensão essencial a sociedade tupinambá: aprenderam que não é necessário comer literalmente os outros para continuar dependendo deles como fontes da própria substancia social e assim, foram domesticados pelos portugueses.

EU NÃO SÓ ESCREVO "BOBAGENS" COM TB FAÇO  RESUMO DE TEXTO DADO EM AULA. ESTE VALE 5 PONTOS MAIS AINDA NÃO SEI QTO TIREI...

sábado, 3 de outubro de 2009

"Verdade nua e crua"



Fui ao cinema assistir "Verdade nua e crua" que é uma espécie de comédia onde tem um cara que se acha conhecedor de relacionamentos amorosos e uma mulher que sonha com o homem perfeito que tenha os 10 itens de uma lista tipo: gostar de gatos, educação, não ser exigente...É, eu tb já sonhei com um homem perfeito mas a vida mostrou que não existe nem homem e nem mulher perfeitos e sim, pessoas que se identificam em alguns pontos com outra e juntos resolvem dar prosseguimento a um sentimento que surgiu com estas afinidades...se o envolvimento for sério, a base de respeito, carinho, consideração o amor será inevitável e tanto para um qto para o outro terão encontrado o seu par perfeito...pois a perfeição está em encontrar o verdadeiro amor e não a pessoa perfeita. Quem ama consegue aceitar e viver mt bem com as fraquezas do outro...não que o amor seja cego, pois eu acredito que este sentimento é o que mais enxerga e porisso consegue relevar algumas coisas...é que quem ama, acolhe e constroi o outro; aceita e ajuda o outro; ampara sem condenar.´
Eu quase tive uma relação desta mas o outro não quis ir até o fim...Tive alguns relacionamentos e estou aqui, a espera de viver um grande amor. Eu acredito no amor. Eu acredito em relacionamento do tipo pra sempre e um pouco mais...A via que não é vivida no amor não é vida de verdade.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ser ou não ser, it's de question

Neste meu 5° periodo de faculdade venho pensando o que quero fazer ao me formar. Brinco muito com meus colegas de que darei aulas na faculdade de PRC ou de Historia ou de Filosofia ou de que estarei trabalhando na BN (Biblioteca Nacional) do Rio. Como tenho que já ir pensando no tema do meu TCC e após ler alguns, descobri a Biblioterapia e estou apaixonada pelo assunto. Sempre tive queda para psicologa, meu sonho de adolescente era ter sido psiquiatra. Quando cursei a Faculdade de Pedagogia era para ser especialista na area de Educação Especial, ou seja, sempre me atrai por este lado de trabalhar ajudando o desenvolvimento psiquico/emocional da pessoa. A Biblioterapia é um pouco disto, uma ajuda na doença, no enfrentar a doença pela leitura de livros. Ainda estou pesquisando e vou ter que entregar uma resenha temática sobre este assunto em breve (depois até vou postar aqui a minha resenha) mas estou encantada com esta possibilidade. Já me vejo atendendo uma criança, um idoso ou um jovem levando livros ou até mesmo lendo para eles, para que possam se libertar do medo da doença e acreditarem na cura, terem a esperança de que em breve tudo terá passado...Terei que estar por dentro do conteudo de muitos livros pois dependendo da pessoa ou da doença, determinada leitura será a ajuda que eles precisam.
Bem, é um caminho...vou pesquisar mais e xeretar outros blogs que tenham este assunto...vamos ver o que o futuro me reserva.
 
                                              
                                            Rose - Biblioterapeuta

domingo, 23 de agosto de 2009

"Decifra-me, mas não conclua,eu posso te surpreender"


Frase de Clarice Lispector.

É tão engraçado como queremos conhecer alguém e não deixamos que as pessoas nos conheçam...Como não deixamos que cheguem até o mais fundo de nossos pensamentos e sentimentos...Medo de surpreende-las com nossos medos, inseguranças, fraquezas, vicios; pois se fosse só as coisas boas que carregamos dentro de nós que transparecesse para os outros, com certeza seríamos um livro aberto. Mas os nossos "defeitos", o que temos ainda de conhecer, domar, conviver e lidar que sai do nosso coração e pensamentos, estes a gente não deixa que cheguem perto...escondemos ou camuflamos...as vezes até de nós mesmos.

Mas qdo aprendemos a conviver numa boa com estes nossos "defeitos" conseguimos surpreender as pessoas mas de uma forma positiva.

Se eu sei que sou uma pessoa que me deixo dominar facilmente pela ira (e sou assim mesmo) se eu consigo administrar isto, eu não vou fazer um "show" na frente de quem eu quero bem. Qdo eu percebo que a ira vem vindo, tento me afastar, respirar fundo, contar até 10, me esconder num banheiro, gritar, chorar, xingar e depois volto...bela e tranquila (e mtas vezes volto meia depre, mas depois passa). Isto não significa que estou me escondendo, e sim que me conheço e quero surpreender o outro com uma atitude mais elegante sobre a minha pessoa.

Claro que tem momentos que temos mesmo que chutar o "pau da barraca", "rodar a baiana", sair do sério...que provavelmente é o que tb estão esperando de nós, mas não há necessidade de nos expormos sempre...de criarmos rótulos sobre nós dificies de serem tirados...

É gostoso esperar que nos decifrem...e surpreender é melhor ainda.

sábado, 25 de julho de 2009

O tempo realmente é algo de mistério e de encanto...o tempo pode curar uma dor ou prolongá-la mais; pode ser um bálsamo ou um martírio quando a saudade aperta demais e pode também nos construir nas verdades descobertas ou destruir nossas certezas baseadas numa incerteza...
Como cantava Cazuza: "O tempo não para, não para...".
E que bom que o tempo não para. Hoje mesmo mencionei que gostaria de voltar aos meus 23 anos mas com certeza eu não teria feito diferente, pois a maturidade vem como tempo que naquela época não existia para mim... o tempo era só para curtir mais a vida.
Quanta benção no tempo que anda e que nos leva a buscar uma felicidade mais completa e real...hoje posso dizer que estou mais feliz, pois me libertei da paixão...assim, sem mais nem menos.
Não sinto mais a ausencia e nem espero pela presença...estou bem mais serena, mais alegre, mais consciente do bem que sinto hoje com esta libertação. Como é bom não esperar por algo que não acontecia mesmo...a paixão serve para nos dar uma sacudida, uma animada e uma encarada melhor para nós mesma, mas não serve para nos dar a felicidade ou a paz de uma relação., seja ela qual for...Posso cantar como se canta no Shalom: " pois livre estou"

Confesso que este processo envolveu decepção, amigos e orações...Amigos, que palavra linda e como já deixei registrado aqui, amo todos os meus amigos. São eles que me amparam mesmo não sabendo do que se passa no meu interior; são eles que alegram meus dias cinzentos e são eles que me dão conselhos maravilhosos...Com a decepção, veio a tristeza e vieram os amigos me chamar para sair, conversar, jogar conversa fora ( o que não acontece na prática pois um "papo" sempre é aproveitável) e vieram noites, dias e momentos incríveis de amor, carinho e leveza e com isto pude perceber que sou feliz assim mesmo.

Hoje tenho saido bastante, conhecido mais pessoas legais e até reencontrados com outras que nem lembrava mais...o mundo realmente é pequeno, o tempo realmente não para e eu não vou perder tempo...quero é viver o tempo de agora com sabedoria, alegria e coragem, pois já sou feliz e quero muito mais...
NOSSA!!!!!

QUANTO TEMPO...

AGORA É TEMPO DE FÉRIAS...TEMPO DE RETORNAR COM A MINHA PARTILHA DE VIDA...

sábado, 21 de março de 2009

5.0

Fiz 50 anos, sem crises, sem choros, sem traumas. Muito pelo contrário, estou num momento muito feliz, curtindo minha vida, minha saude, meu corpo, minha mente e todas as pessoas que estão ao meu lado. Tenho o privilégio de ter amigos de muitos anos, desde a adolescencia, bem como de ter feito muitos outros no decorrer de alguns anos ...Olho prá trás e não acredito que completei meio século de vida. Passou rápido para todas as coisas boas que me aconteceram, mas também foi muito lento nos momentos de tristezas, perdas e dores. Minha vida até agora foi repleta...teve de tudo eu acho. Amei, fui amada, não entendi, perdi, fui abandonada, conheci pessoas incríveis mas que a amizade se perdeu mesmo contra a minha vontade. Convivi com outras tantas maravilhosas, que me ergueram, acreditaram na minha potencialidade e que me ajudaram a achar o caminho do bem. Nossa, decepções tiveram muitas, mas minha vida é rica em alegrias...meu filho é literalmente meu tesouro, minha vida. Sou muito grata a Deus por permitir que eu administre tantos bens, que não são materiais pois não os tenhos, mas que são benções de amor, de amizade, de companheirismo. Perdi muito tempo cultivando sentimentos negativos mas, foi parte do meu amadurecimento...se não passasse pelas coisas que vivi não seria o que sou hoje; se não abrisse mão de algumas certezas e se não tivesse abraçado outras, não estaria aqui bendizando por todos os momentos de extrema felicidade que tive e que ainda terei e serão muitos. Tive capacidade de retornar, de querer ser "alguém" profissionalmente num momento em que a juventude clama por uma vida melhor . Não vou competir, mas quero ser eu, mulher, solteira, mãe, adoradora da Santíssima Trindade e futura bibliotecária. Não escolhi a profissão, mas o Espirito de Deus soprou pra mim e eu acolhi e me deslumbro a cada dia com este futuro. É muito cansativo trabalhar o dia todo, estudar a noite e cuidar de uma casa, mas é muto gratificante estar se realizando...nunca é tarde para se realizar um desejo e eu tinha este, o de me formar na faculdade. Se eu for contar todas as maravilhas que estou vivendo...a última é que resolvi não me questionar tanto e simplesmente deixar acontecer...e a partir desta resolução venho experimentado mais leveza nos meus sentimentos. No fundo sei que não é o ideal, isso de viver uma paixão, mas aconteceu, estou apaixonada e vou seguir...as vezes me apavora onde ela vai terminar, mas os momentos que passo ao lado da minha paixão tem sido tão bons, são tão gostosos, a presença dele é tudo de bom hoje...não vou mais pensar no certo ou no errado, minha maturidade bastará pra entender que são apenas momentos...que um dia vou acordar e chorar; ou não! Ninguém pode adivinhar, nem eu mesma...então vou aproveitar e desfrutar de uma companhia que tem sido um oasis no caos meu de cada dia...e que Deus não me abandone porque mesmo em meio as minhas fraquezas eu Louvo e Bendigo por todas as maravilhas que Deus fez e fará por mim!!!!!!!!!!!!

domingo, 8 de março de 2009

Poesia feita por um amigo muito querido em homenagem as mulheres

A vida é fêmea
Mulher é
Terra
terna
eterna.
Mulher é
intensa luz
que reproduz
e conduz a vida.
Mulher é
a flor
o broto
e o fruto
Mulher é
fêmea
efêmera.
Mas
Não há eternidade
Sem o amor dela
Ps.
Toda mulher é bela.
Mas não basta ser bela
para ser mulher.

Ataualpa A.P. Filho

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Novos planos

Nossa, minha ultima postagem foi dia 01/11 do ano passado. Fiquei tão envolvida com as provas, festas e outras coisinhas que não tive mais tempo pra falar comigo mesma. Não que eu tenha parado, mas não estava escrevendo. Sou uma constante conversadora. Como falo comigo mesma...
E quanta coisa aconteceu e passou neste tempo...Graças a Deus e a minha capacidade passei por mais um periodo na faculdade. Mas não foi fácil...muito stress, muita chateação e muito cansaço. Realmente a idade pesa qdo trabalhamos fora o dia todo principalmente num trabalho com mtas cobranças como o meu. No próximo vou ter que diminuir o ritmo...
Natal e Ano Novo tranquilo, ao lado da familia e amigos. E muitos novos projetos para 2009. Novos sonhos, novas esperanças...amo começar um ano novo, parece que fica tudo mais fácil no inicio quando ainda estamos cheios de esperanças, de determinações, convicções...no decorrer do caminho começam as dificuldades, mas "faz parte" né? Como sempre digo a vida seria mto sem graça sem os desafios, as mudanças de planos e os novos caminhos que se abrem.
Fiz os meus planos: emagrecer mais ainda, me aplicar mais nos estudos, dar mais atenção a minha vida espiritual e vocacional, fazer exercício ou voltar a dança de salão...voltar para o Ingles, dar mais valor as pessoas que estão sempre perto e que me fazem carinhos sem que eu peça ou cobre...não ser tão stressada, nervosa ou ansiosa (esse é dificil, não consigo ainda ter um auto-controle) colocar em prática a possibilidade de viajar, de ir ver a minha irmã em Recife, muitos outros planos ainda....
E não me deixar "sofrer" desnecessariamente. Este eu já estou pondo em prática quando tomei uma atitude, mesmo com alguma dor no coração, de não me deixar ser usada...manipulada...Não quero nada pela metade!!!!!!!!!!!!
É porisso que estou sózinha? Pode ser...mas estou sózinha, não solitária. pior é ter uma relação em que vc se sente só do mesmo jeito...A solidão é uma boa companhia quando vc consegue conviver com ela ou melhor quando vc aprende a conviver com ela e tira até proveito desta companheira. A solidão nos leva a um auto-conhecimento e a ver realmente o que é bom ou não, o que vale a pena ou não. Não sou uma solitária, tenho familia, amigos, um trabalho, estudos, uma vocação...não tenho uma pessoa especial ao meu lado porque ainda não o encontrei, porque ele está por aí ou quem sabe até já passou e eu não vi...mas não sou só, não me sinto só...pelo contrário, tem momentos que eu amaria estar sozinha, como este em que estou podendo escrever...e tem sido raro neste tempo ficar sózinha...
Sou uma pessoa que me sinto muito feliz com tudo que tenho, inclusive com meus momentos de solidão. Como dizia Md Tereza de Calcutá: A terrível pobreza é a solidão e o sentimento de não ser amado. E eu amo muito e me sinto amada por muitos.