sábado, 27 de setembro de 2008

DEPOIS DO PRAZER

Tô fazendo amor com outra pessoa
Mas meu coração, vai ser pra sempre seu
O que o corpo faz a alma perdoa
Tanta solidão, quase me enlouqueceu
Vou falar que é amor
Vou jurar que é paixão
E dizer o que eu sinto com todo carinho
Pensando em você
Vou fazer o que for e com toda emoção
A verdade é que eu minto, que eu vivo sozinho
Não sei te esquecer
E depois acabou, ilusão que eu criei
Emoção foi embora e a gente só pede pro tempo correr
Já não sei quem me amou
Que será que eu falei?
Dá pra ver nessa hora que o amor só se mede
Depois do prazer
Fica dentro do meu peito
Sempre uma saudade
Só pensando no teu jeito
Eu amo de verdade
E quando desejo vem
É teu nome que eu chamo
Posso até gostar de alguém
Mas é você que eu amo
Vou falar que é amor
Vou jurar que é paixão
E dizer o que eu sinto com todo carinho
Pensando em você
Vou fazer o que for e com toda emoção
A verdade é que eu minto, que eu vivo sozinho
Não sei te esquecer
E depois acabou, ilusão que eu criei
Emoção foi embora e a gente só pede pro tempo correr
Já não sei quem me amou
Que será que eu falei?
Dá pra ver nessa hora que o amor só se mede
Depois do prazer

sábado, 6 de setembro de 2008

Um vinho...um violão...

Um toque suave nas cordas do violão,
a música flui pelo ar, romantica.
Um suave gosto de vinho nos lábios,
e um alguém ao lado, para amar!

Eu, momentos...


Alegria, momento eterno enquanto dura...
Saborear este instante sem culpas, sem perguntas, sem respostas.
Em cada sentir encontrar um sentido...
Em cada busca encontrar o tempo.

Me dizem: não perca tempo.
Eu digo que quero me perder no espaço, seus braços, meu destino.
Não perder a razão mas encontrar a direção.

Aqui, ali, lá...onde?
Cega tateio na luz,
Os olhos abertos na escuridão.
O pensamento vagueia nas lembranças,
As dores se concentram no fundo da alma.
Que de realizada já não comporta mágoas.
Que de amar, ainda quer mais, muito mais...

AFINIDADE (Artur da Távola)






Não é o mais brilhante, mas é o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. Não importa o tempo, a ausência, os adiantamentos, a distância, as impossibilidades.
Quando há AFINIDADE, qualquer encontro retoma a relação, o dialógo, a conversa, o afeto, no exato ponto onde foi interrompido.
AFINIDADE é não haver tempo mediante a vida. É a vitória do adivinhado sobre o real, do subjetivo sobre o objetivo, do permanente sobre o passageiro, do básico sobre o superficial.
Ter AFINIDADE é muito raro, mas quando ela existe, não precisa de códigos verbais para se manifestar. Ela existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixam de estar juntas.
AFINIDADE é ficar longe, pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem, sensibilizam. AFINIDADE é receber o que vem de dentro com uma aceitação anterior ao entendimento.
AFINIDADE é sentir com...nem sentir contra, sem sentir para...sentir com e não ter necessidade de explicação do que está sentindo...
É olhar e perceber ...
AFINIDADE é retomar a relação no tempo que parou. Porque ele (tempo) e ela (separação) nunca existiram. Foi apenas a oportunidade dada (tirada) pelo tempo para que a maturação pudesse ocorrer e que cada pessoa pudesse ser cada vez maior.
(recebi p/email este texto e desde então ele convive comigo)

Este texto, hoje, é para uma pessoa muito especial na minha vida...Ele saberá que é para ele...para nossos "momentos".